Reformar é o novo normal

Reformar é o novo normal

A pandemia provocou inúmeras mudanças em todas as áreas, desde o ambiente doméstico, até os vários setores do mercado de trabalho e duas áreas relacionadas bastante impactadas foram o mercado imobiliário e a construção civil.

Dados destes setores revelam que tanto a procura por novos imóveis quanto a reforma de ambientes aumentou de forma considerável em 2020, fator que além de aquecer o mercado revela que morar com qualidade continua sendo uma constância na vida das pessoas apesar das incertezas do momento atual.

Talvez a necessidade de permanecermos em casa, isolados, tenha ver com esta tendência, pois a preocupação em morar de forma mais confortável e funcional foi bastante buscada por muitos consumidores. A necessidade do trabalho remoto que nos obrigou a transformar o ambiente doméstico em local de trabalho também está, certamente, por trás desse aumento.

Esta nova percepção que surgiu em torno dos ambientes domésticos pode ter influenciado muitas pessoas a buscarem espaços mais amplos. Outro fator também pode ter sido a redução acentuada das taxas de juros que aqueceu parte do mercado imobiliário e da construção civil.

Vale lembrar que essa tendência demonstrada pelo público consumidor continua crescendo, tem sido estimulada pela intensa variação do mercado financeiro brasileiro e, nesse cenário, o setor imobiliário mostra-se mais favorável aos investidores.

Um exemplo: a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil) projeta um crescimento que varia entre 5% e 10% para o mercado imobiliário em 2021. Outro levantamento feito pela Deloitte em parceria com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), também revelou que 53% dos empresários do setor acreditam que a busca por imóveis cresceu entre os meses de outubro e dezembro do ano passado.

Outra associação, a ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), divulgou que os financiamentos imobiliários (em 2020) foram de R$123,97 bilhões e houve um crescimento de 57,5% quando se compara estes números aos de 2019. Já durante o final do ano, o valor de todos estes financiamentos atingiu o maior nível na história: R$ 700 bilhões.

Outra informação: dados do SINAPI (Índice Nacional da Construção Civil) também comprovam esta tendência e revelam que este movimento de busca e reformas de imóveis gerou uma alta acumulada na inflação de 8,06% (entre janeiro a novembro de 2020) no setor de materiais de construção, pois estas opções de reformas incluem gastos expressivos que, muitas vezes, estão fora do orçamento da maioria dos consumidores.

Diante de todos estes dados e perspectivas apontadas por institutos de pesquisa do setor, percebe-se que o ‘novo normal’, quando se trata do mercado imobiliário e da construção civil, está relacionado às reformas de imóveis que ao movimentar o mercado como um todo, criou alternativas de sobrevivência para este importante setor da economia brasileira.

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